CAPITULO 5 – Em numa noite de Natal...

BR

9 anos atrás 6165 hits ID #909

Descrição

(Em um domingo há 41 anos) Ainda não era sete da manhã quando acordou, a mãe dormia abraçada ao travesseiro e sentou na cama de pernas cruzadas. As imagens e a sensação gostosa lhe enchia o corpo e espírito, lá fora bem–te–vis cantavam alegres como se tivessem sido espectadores da noite de entrega e as primeiras línguas de sol se espremia por entre as frestas da janela havidos para desfazer a penumbra fria do quarto. Não se mexia, apenas olhava enamorado para o corpo alvo e bem feito dormindo candidamente talvez sonhando sonhos de paixão só que quando ia levantar Julia virou o rosto. – Já acordado amor?... – aquele ar angelical era muito mais do que esperava. – Dorme mãe, tá cedo... – passeou a mão pelo corpo quente sentindo a pele aveludada – É que vou no banheiro... Julia virou sem se importar estar nua, e não havia porque se importar, não depois daquela madrugada. – Obrigado... – estendeu o braço e tocou em sua perna – Foi maravilhoso... Jorge suspirou e tornou deitar abraçando a mãe. – Eu é que agradeço... – Não fiz nada, foi você... – tocou no rosto moreno – Foi você quem me levou aos céus... Precisava disso, obrigado... – Te amo mãe... – Também de amo amor... – aproximou o rosto e entregou a boca ainda sedenta. Não foi um beijo como tantos outros e nem violento como na noite. Foi um beijo macio como selo de um algo maior que havia nascido ali naquela cama e ficaram abraçados se acariciando por um longo tempo até ouvirem a porta abrir, – Tua irmã chegou... A porta da fechada? – um tiquinho de preocupação. – Fechei depois que a senhora apagou... – acariciou os seios bem feitos olhando dentro dos olhos da mãe – Dormiu bem? – Como um anjo, meu garanhão... – sorriu – Onde você aprendeu aquilo? Ele não respondeu, continuou acariciando o mamilo intumescido e desceu a mão até tocar na xoxota depilada e lisa. – Gosto dela assim... – o dedo bolinou nos grandes lábios e ela fechou os olhos – Não sabia que a senhora se depilava. – É coisa da tua tia, ela me convenceu a raspar... – sorriu e tirou a mão do filho que beijou – E agora mesmo é que vou deixar sempre lisinha pra você... – Parece florzinha de criança... – lambeu a ponta do nariz da mãe – Gostei... Julia respirou fundo e sentou na cama. – Onde a senhora vai? – Vou ver tua irmã... – Deixa, eu vou... Volta a deitar... Não queria mesmo levantar da cama quentinha e tornou deitar. Jorge lhe beijou a testa e levantou saindo do quarto sem olhar para trás, Julia olhava para ele, para o filho que se transformara em homem da casa e sentiu que tudo seria diferente depois dessa noite. Só uma coisa não lhe pareceu certo, não tinha feito sexo, tinha sido chupada, lambida e tinha caído em um sono profundo. – E aí moleca? – falou ao entrar no quarto da irmã – Como foi a farra? – Teve farra não... – olhou para o irmão com um olhar sínico – Tu dormiu com ela? Teve vontade de negar, mas sorriu e sentou na cama do lado dela. – Dormi... Tem alguma coisa errada nisso? – passou a mão na perna, os cabelinhos loiros eriçaram – Já dormir muito contigo... – Não falei nada? – segurou a mão em sua perna – Deram uma trepadinha? – Deixa de ser doida moleca... Só dormir em sua cama... – Tu sabe que ela é doida por ti... – Por ti também... Mamãe faz tudo por nos... – deitou do lado dela – E não fica com minhoca nessa cabeça desmiolada... – Minhoca quem tem é meu maninho... – segurou o pau sobre a bermuda de dormir – Eu e ela temos racha... – Doida! – acarinhou os cabelos sedosos e loiros – E aí? O Que fez a noite? – Nada... – continuou segurando o pau do irmão – Fomos ao Zimba e voltamos cedo, a tia Margarida ia sair cedo com o tio Noël... Convidei ela pra passar a meia noite na casa da tia Cristina... Ficaram calados por algum tempo, Jorge não consegui conter a ereção e Clara continuou massageando. A recordação da noite voltou de supetão, o aroma da vagina da mãe, o sabor sem igual e o prazer em dar prazer. – Para com isso Clarinha – tentou tirar a mão dela, mas ela segurou forte – A mamãe pode entrar... – a voz parecia presa no fundo da garganta. – Espera... – sentou na cama e tirou o pau duro – Acho teu pau lindo... – Para com isso mana... Ela olhou para ele e se curvou, Jorge tremeu quando a pontinha da língua bolinou na cabeça do pau, olhou preocupado para a porta aberta. – A porta está aberta doida! – empurrou a cabeça da irmã e levantou. Nunca Maria Clara tinha feito aquilo, sempre brincaram, aconteciam beijos, mas nunca a irmã foi tão afoita como naquela manhã de véspera de Natal. – Maluca! – acarinhou sua cabeça e lambeu o biquinho do peito, Clara suspirou agoniada – Tu não tens nada nessa cabecinha oca... Vocês não iam pro clube? – Ia ser sem graça, tua não ia estar lá – falou sorrindo – Sim! Tu estais numa boa com ela... – Lá vem tu com tuas coisas... – se bem que sempre soube que a amiga da irmã lhe dava bolas há muito tempo – Quando vocês se juntam só sai doidice... – Quem manda ser tão gostoso... – Quem é gostoso? – Julia apareceu na porta. – É doideira dessa sua filha – ficou aliviado por ter colocado o pau, ainda duro, para dentro – Ela convidou Amélia pra casa da tia... – Margarida sabe? – sentou do lado do filho – A farra foi boa? – Só demos uma esticada no Zimbas, voltamos cedo – Clara sentou, vestia apenas uma calcinha branca, os seios reluzis um tiquinho molhados de saliva entregava o que Jorge tinha feito – Os tios foram pras Caraíbas... – Guida me falou que iria... – puxou o filho que deitou a cabeça em seu colo – Mas já sabe, dona Clara! Nada de folia essa noite viu? – acariciou o peito do filho – Vocês não iam pro clube hoje? – Deu vontade não – olhava sem querer para o volume na bermuda do irmão – Sabe mãe... Adoro ficar assim com vocês... Julia puxou a filha e beijou seu rosto. – Vocês são meus tesouros... No resto do dia tudo correu sem muitas novidades e quando chegaram na casa de Ana Cristina todos já estavam no quintal. – Professora! – Joselma correu ao ver Ana. Jorge e Clara cumprimentaram os adultos e se juntaram à galera que escolhera ficar em um canto um pouco afastado. – E meu priminho gostoso? – Tatiana beijou o rosto de Jorge – Hoje é tudo no chão... – Assim não tem risco de cair da cadeira, não é seu Zé! – Clara brincou com no primo que, no ano passado, bebeu um pouco a mais e levou uma queda. No grupo dos adultos, além das irmãs Julia e Cristina também estavam Fábia e Joelma, todas amigas do tempo do colégio. – Vixe Maria, esse ano só deu mulher? – Fábia abraçou Julia – Tua afilhada estava preocupada com a demora – puxou a filha. – Pensei que não iam vir... – Joselma abraçou a madrinha. – Tenho certeza que não é por mim que você esperava... – brincou – Vai lá senão Amélia te toma... A garota sorriu e correu para o fundo do quintal e as amigas voltaram para o grupo. – Essa tua mania de empurrar minha filha pro teu filho ainda vai ar merda... – Fábia cochichou ao ouvido de Júlia. – Tô brincando amiga... – segurou a mão da amiga – E quem é maluquinha por ele é a outra... – É aí que tu te engana... As duas sempre foram apaixonadas pelo Ginho... – Pensei que a Elma gostava do Zézinho... Os dois vivem de cochicho! – E tu não sabe?! – riu olhando para Cristina que conversava animada com – O que ela gosta ele come até o talo... – Deixa de ser maldosa amiga – falou sério, mas riu – Tu achas mesmo que ele é qualhiras*? - Pode até não ser, mas que tem todos atributos isso tem! Ainda continuaram conversando sobre José George entre cochichos e risinhos sacanas sempre regado a muito vinho tinto seco. - Vai ser lá no sítio – Amélia encostada no tronco da mangueira estava animada – O Ginho vai arrumar tudo... Naquele ano Cristina tinha proibido que tomassem vinho e uísque, mas Tatiana bateu o pé e, para eles, cerveja ao invés de destilados. – O seu Noël... – Joilma começou falar. – O Ginho falou com a mãe... – olhou para ele sorrindo – Aquela pula até num poço se Ginho pedir... Continuaram as brincadeiras e piadas até depois da ceia, o grupo de adultos falava quase aos berros e gaitadas gostosas eram ouvidas. No grupo da garotada alguns já dormitavam embalados pelo álcool e pelas doses generosas de uísque roubado por Tatiana, Amélia era a mais tocada e se sujou toda ao vomitar justamente quando Cristina ia se juntar ao grupo, os adultos já tinham saído ficando apenas a família e Amélia bêbada e melecada com o próprio vfômito. - Eita! – Clara tentou sair de perto, mas o vômito também sujou sua roupa – Que merda Melinha... - Está na hora de parar filha – Cristina ajudou a sobrinha levantar – Tua mãe já capotou em meu quarto, me ajuda aqui Ginho... Jorge ajudou levantar a amiga que ria abobalhada com a sujeira que tinha feito, Tatiana foi a primeira a ajudar a prima. – Essa piranha não sabe beber!... – Clara olhou para sua roupa suja. – Leva ela pro banheiro Ginho que vou levar esses dois pro quarto... – puxou o filho pelo braço e fuzilou a filha com olhar de desaprovação – Não se pode confiar, né dona Tatiana... – Mãe, eu... – não terminou e deu uma golfada de vômito sujando a roupa da mãe. – Pronto! Agora a coisa ficou feia – Jorge sorriu – Clarinha pega a Tati que vou carregar o Zé... – pegou o primo nos braços – Tia, aproveita e dá um banho na Melinha qe vamos levar esses dois para a cama. – Cuidado pra Tati não vomitar no colchão – Cristina fazia cara de nojo – Amanhã você me pasga Tati... – Desculpa mãe... Desculpa... – Vai logo Clara, vê se limpa essa moleca e... – olhou para Amélia encostada na parede – Depois desce pra levar essa daqui Ginho... Não foi sem dificuldade que os irmão conseguiram levar os dois para o andar de cima e logo Jorge desceu enquanto Maria Clara tentava banhar a prima. – Opa! Desculpa tia... – parou envergonhado ao ver a tia nua banhando Amélia, também nua, no chuveirão do quintal. – Ajuda aqui Ginho... – Cristina não se importou em estar nua – Leva mais essa pinguça... Amélia estava enrolada numa toalha e sorriu ao ver como Jorge parecia afetado ao ver a tia nua, parecia melhor depois do banho e não falou nada, apenas sorriu e se deixou levar. – Tua tia é meio maluca... – falou baixinho ao pé da escada – Ela não ficou com vergonha... – Nada a ver... – tentou disfarçar – Vocês beberam demais, eu bem que falei... – É Natal Ginho... – parou e virou para ele, a toalha soltou um pouco e abriu fazendo saltar o peito esquerdo – E a gente... Notou que ele olhava para seu peito e, envergonhada, se cobriu. Mas no rosto um risinho moleque ainda naquela semi inconsciência pelo efeito do álcool. – Vamos... – virou e subiu as escadas. No quarto os três já tinham pego no sono esparramados na cama. – A gente vai dormir onde? – Amélia viu que não caberiam na cama Jorge a colocou sentada na cadeira e armou a cama extra saída de um painel de madeira na parede. – E isso é uma cama? – Amélia se espantou – Pensei que era só decoração... - levantou e sentou no colchão não tão macio – E tu vai dormir aonde? – Contigo... – ajoelhou arrumando o lençol. Não havia uma consciência plena quando a garota deitou e ele lhe cobriu o corpo, para ela não aconteceu a vergonha que teve quando ele viu seu seio e, sem querer, abriu as pernas fazendo o lençol cair, estava nua. – Ginho... – segurou a mão dele – Tu gosta de mim? – Gosto... – Jorge suspirou e tentou lhe recobrir o corpo – Agora tente dormir que vou fechar a casa... – Ainda não vai, fica um pouquinho comigo – mexeu as pernas e os pés empurrando o lençol de cetim rosa – Eu te quero... – Para com isso Melinha... – tentou não fixar no corpo da morena – Deixa eu ir, ainda vou banhar... – Tá bom, eu te espero... – suspirou fundo e virou de lado. ======================= NO PRÓXIMO CAPÍTULO... Jorge fecha a casa e vê a tia nua sentada e ainda bebendo. Os dois conversam e ela conta coisas de sua vida. Jorge ajuda a tomar banho e acaba comendo a tia. Na manhã seguinte Julia vê os dois nus, o filho sai e as duas conversam...

Contatar Antonio S Medeiros

Comentários 0

Nenhum comentário foi adicionado ainda