Roadhead

BR

O anunciante não colocou nenhuma foto
6 anos atrás 2729 hits ID #1559

Descrição

Aproximava-se um fim de semana prolongado e eu estava louca para sair e exibir as minhas roupinhas novas. Tinha comprado umas botas de cano alto, pretas e umas leggins tom de "leopardo".
Após algumas horas em frente ao espelho, fiquei deslumbrada comigo propria. Estava linda, sexy e cheirosa. De certeza que não ia passar despercebida na "party".
Meti –me no carro e dirigi pela estrada da Fonte da telha, em direção à Costa da Caparica. Era lá que se realizava a festinha de Crosses, num bar daquela zona. Eu nunca perco estas partys, pois são optimos locais onde me posso "pavonear".
Antes de chegar aos sinais luminosos da Charneca, apercebi-me de uma brigada da GNR que estava a fazer um auto –stop.
O guarda assim que me viu, fez logo sinal para eu encostar na berma.

- Boa noite, faculte-me a sua carta de condução e documentos da viatura. - Proferiu ele num tom grave.
Após examinar os documentos com atenção , percebeu que havia algo que nao estava a condizer. Eu estava maquilhada e adornava a cabeça com uma longa peruca loira. O guarda exibia aquela expressão de homem confuso e baralhado.
- Vou ter que lhe pedir que remova os seus adornos para eu comprovar quem você é. - declarou ele.
- Nem pensar! Estive eu duas horas a arranjar-me para agora estragar tudo- Redargui furiosa.
Então vai ter que me acompanhar à esquadra!
- Concerteza, vou sim senhor!.

Quando saí do veículo, notei que ele me lançara vários olhares de alto a baixo.
Seguidamente ele abriu a porta do Jeep e fez-me entrar para a parte traseira d veiculo, onde estava sentado um tipo com ar duvidoso e cara de quem tinha uma taxa de álcool no sangue acima das 0,5 g/l. - Aliás, ele fedia a vinho que tresandava .
No interior do veículo, o guarda proferiu qualquer coisa ao radio, através de códigos imperceptiveis, e arrancou.
Ao meu lado as coisas estavam a ficar interessantes. Pois o tipo bêbado começara a meter-se comigo
- Olá gostosa, acho que te conheço de algum lado... - balbuciou ele com os olhos meios turvos. O individou fazia lembrar o Jack Nicholson, mas numa versão rasca e alcoolizada.
- É possível. Deve ser de alguma novela Mexicana- retorqui.
- O quê... Vamos para a cama? - balbuciou ele a sorrir
- Cala-te! - exclamei já enervada.

Sem pedir licença o tipo joga- me a mão a perna e tenta apalpar-me...
- "Sempre gostei de actrizes loiras e com ar de puta"...
Sem pensar duas vezes, lancei o braço atrás e espetei-lhe um soco no focinho que o deixou a dormir. Apercebi me que o guarda observava tudo pelo espelho retrovisor.

-Ó senhor guarda, tenha cuidado com as curvas e travagens, que o tipo aqui ao meu lado já bateu com a cabeça no vidro.
- Você prefere passar aqui para o meu lado, menina? - Indagou ele, desta vez com uma voz mais suave.
- Preferia, sim - Disse sem hesitar.

Ele parou o carro e abriu a porta do lado do pendura. Entrei e seguimos caminho.
- A esquadra é muito longe, senhor guarda? - Indaguei já impaciente.
- Falta um pouco. Mas sabe, eu sempre tive curiosidade em conhecer uma crossdresser.
- "ups.. Agora sim", pensei. Isto vai ficar interessante.
- Está a conhecer uma agora...
Sempre me disseram que vocês faziam umas mamadas divinais...
- Humma... haaa... não sei o que lhe dizer, senhor guarda.
- Como é o teu "nick name"?
- Ligia
- Ah, acho que ja vi umas fotos tuas no Xhamster. Não escreves contos eróticos, também?
- Pois, escrevo sim...
- És toda boazona. Já há uns tempos que ando de olho em ti, sabes?...
- Ah, obrigada. Hoje acho que vou escrever mais um conto. Lá na esquadra têm papel e caneta?
- Queres mesmo ir para a esquadra, linda?
- Pensei que era esse o destino. - murmurei, ao observar que ele mexia repetidamente na zona dos colhões. As calcas dele eram justíssimas e já se notava um grande relevo que fazia adivinhar que ele estava com uma tesão descomunal.
- Veja lá se a farda se descose, senhor agente- brinquei meio inquieta.

Acto continuo, ele começara a desapertar as calcas, de onde deixou brotar um caralhão colossal.
- Ui senhor agente, essa arma é de calibre de guerra?- Indaguei parvamente, a salivar.
- Começa mas é a mamar, puta!- ordenou ele direcionando a minha cabeça até a pichota dele.
- Hummm- comecei por lamber e depois desatei a mamar desalmadamente. Adoro penis grossos e de cabeça de pêssego. E aquele pau tinha "nota máxima" com distinção.

- Oh, que bem que tu mamas, Ligiazinha.
- Adoro "Road head " , Senhor guarda.( mamada ao condutor com veículo em andamento) .

La atrás, o outro tipo (vamos chamar-lhe de Jack) acordara e começara a murmurejar.
- Eh, entao onde está a atriz das novelas Mexicanas?
- Cale-se !- Ordenou o agente.
- Ah pois, a ela deixou a ir embora, não é?
- Mama puta!- Ordenou-me o guarda.
- Eu não sou puta – redarguiu ele de modo apático ao que se estava a passar lá a frente.

Entretanto o policia guinou para o meio da mata e estacionou sob umas árvores baixinhas.
- Vá, faz-me vir puta. - Exigiu ele, já com o pau a palpitar para se vir.
- hummm humm humm
- Bebes o leitinho todo, ouviste?
-Hummm, sim. Dê-me o seu leitinho.- respondi num tom suplicante
-Ahhhhhhhhh puta...bebe o leite todooooooo!!!

Inesperadamente, escutou-se a porta do jeep a abrir , e observei o "jack" a fugir pelo matagal a fora.
-Foda-se! Tenho que ir atrás dele. - Proferiu o agente, a arrumar as calcas, ainda cambaleante do tratamento que eu lhe tinha dado.
Após dois tropeções ao sair do carro, ele lá começou a perseguir o evadido.
- Pára, ou disparo, cabrão- vociferou ele com uma voz dezarmonizada.

No meio daquele episódio rocambolesco só pensava que não podia perder a party de modo nenhum. Então decidi colocar-me no assento do condutor, e arranquei com o veículo dali para fora. Nao sabia onde estava nem sabia sair dali, pois grande parte do caminho, passara debruçada sobre o polícia. Mas insisti em seguir o trilho dos rodados no asfalto. Sou loira, mas nao sou burra!

Não havia iluminação no local, por isso dirigi devagar. Foi quando inesperadamente se atravessou um tipo à minha frente ,vindo do meio das árvores. Não tive tempo de travar, então acabei por nao conseguior evitar uma colisão ligeira com ele.
Parei o carro e sai para ver se o tipo estava vivo ou morto.
-Ah, ajude-me. Devo ter a perna partida. - brandia ele num tom de queixume.
Aproximei-me, e notei que se tratava do bêbado que tinha fugido do carro quando o policia se estava a vir na minha boca.


-Desculpa, não te queria atropelar- declarei preocupada com o seu estado.
-Oh, és tu minha linda atriz das novelas Mexicanas...

Escutei passos a aproximarem-se e notei que o policia vinha com os bofes de fora.
-Oh .. oh Ligia, o... obrigada pela ...pela.., ajuda. - Disse ele com a voz embargada e sem folego.
-Ah... de nada!. É o meu dever de cidadania.

-Se este gajo fugisse, era o fim da minha carreira. - Declarou ele, algemando o "jack".

-Ah, fico grata pela boa ação. Vai me deixar ir embora? É que tenho uma festa na Costa da Caparica.
-Sim querida, até te deixo à porta para saber onde é... Pode ser que apareça lá mais tarde.
-Vamos, porque não quero perder a festa nem por nada. - declarei.
-Obrigada Ligia – Proferiu o GNR
- Adeus Ligia. Vem visitar-me à prisão, querida... - murmurou o Jack agora com os olhos cintilantes
- Quem sabe...

FIM

[email protected]

Contatar Ligia

Comentários 0

Nenhum comentário foi adicionado ainda